sábado, 26 de janeiro de 2013

Yu Yu Hakusho - Capítulo 8




Capítulo 8 - 1ª Temporada - Um Novo Problema!

FLASH BACK ON
            Ele ameaçou se aproximar dela a fim de beija-la, porém, a garota negou virando o rosto, o que o deixou meio surpreso.
Daiane: Hiei... Acho que não estou pronta para isso. Isto está fora do meu padrão de idade... e da sua idade também. Desculpe...
            Ela sobe novamente no skate e vai embora, deixando Hiei para trás, totalmente confuso.
Hiei: (Fora do nosso padrão de idade? O que ela quis dizer com isso?)
FLASH BACK OFF

Hiei: (O que será que deu nela? Eu não estou entendendo. Por que ela disse aquilo? Pensei que ela tivesse me perdoado.)

            Enquanto isso, Daiane seguia andando em seu skate, de cabeça baixa e chorando em silêncio. Porém, de tão distraída que estava ela acabou esbarrando em uma pessoa, esta que também estava sobre um skate.
Daiane: Ai!! Alguém anotou a placa?
Falou ela, massageando a cabeça devido a pancada. A pessoa em que ela havia esbarrado se levantou rapidamente e foi ajudá-la.
– Você está bem?! Me desculpa! Eu não vi você! Eu juro!
Daiane: Hã?
Ela abre os olhos e levanta o rosto, na direção da pessoa, notando assim, pelo tom de voz e aparência que se tratava de um garoto.
– Você está bem?
O rosto da garota esboçou um leve rubro devido à beleza do rapaz.
Daiane: Eu estou bem...
Ao dizer isso, ela se levantou lentamente.
– Foi mal. Eu estava distraído. Você se machucou?
Daiane: Não, não. Eu estou bem, é sério.
Ela sorriu levemente.
– Foi mesmo sem querer.
Daiane: Não foi nada. Verdade. Mas nunca te vi antes. Você mora por aqui?
– Eu moro aqui perto. Prazer em conhecê-la. Meu nome é Akihiro Youk...-
Ele parou de falar bruscamente.
Daiane: Hã?
– Ah, digo, Akihiro Minamino! (Caramba! Quase que eu falo...)
Akihiro era um garoto alguns centímetros maior que a jovem. Possuía cabelos meio rebeldes e irregulares, num azul fraco, quase verde, com olhos sérios de cor castanho claro. Vestia uma camisa branca com apenas três botões fechados, no centro, uma jaqueta azul escuro por cima, com os botões todos abertos e a gola levantada, calça preta e tênis da mesma cor.
            Por alguns segundos a garota permaneceu olhando seriamente para Akihiro. A beleza dele havia pegado a jovem de surpresa. Foi quando o nome dele lhe chamou a atenção.
Daiane: Ah! Você deve ser parente do Kura... – ela não terminou a sua frase – Ah! Quero dizer, do Shuichi?
Akihiro: Sou sim. Sou primo dele. (Será que ela conhece o Kurama?) Você o conhece?
Daiane: Conheço. Inclusive ele é o meu melhor amigo. Você estuda no colégio dele?
Akihiro: Sim. E você?
Daiane: Eu estudo no colégio Sarayashiki. A sim! Eu me chamo Daiane. Muito prazer!
Akihiro: O prazer é todo meu. Hã?
            Akihiro olhou para os olhos castanhos da jovem e percebeu as marcas vermelhas ao redor dos mesmos, juntamente de um a leve umidade
Akihiro: Estava chorando?
Rapidamente a jovem começou a limpar os olhos, tentando em vão esconder as evidências do choro,
Daiane: Hã? Ah! Claro que não. Foi só um cisco.
Akihiro: Não precisa disfarçar. Eu sei que estava chorando. A cor dos seu olhos não é de que caiu um simples cisco.
Ele aproxima sua mão de seu rosto e com seu dedo indicador enxuga os olhos da mesma, esta que esboçou um leve rubro.
Akihiro: Não devia chorar. Isso passa. E além do mais, chorar não é coisa de uma garota tão bonita como você, sabia?
Daiane: Hã?... Ah... Valeu!
Akihiro: Chorar não é legal. E não faz bem pra sua pele.
            Ela apenas ficou em silêncio, dando um pequeno sorriso.
Akihiro: E então, nos vemos amanhã?
Daiane: Claro! Nos vemos amanhã.
Akihiro: Até!
            Ao dizer isso, Akihiro começou a ir embora.
Daiane: Até.

***

            Enquanto isso na casa do Kurama...
Shiori: Seu primo está atrasado. Ele devia estar aqui à meia hora. Estou começando a ficar preocupada.
Kurama: Calma mamãe, ele vai chegar logo, logo. Akihiro é responsável. E além do mais ele não iria perder a oportunidade de comer a sua comida.
Shiori: Ah filho, não sei o que seria de mim sem você.
– E sem mim também, não é mamãe?
Shiori: Claro filho.
O irmão de Kurama, que também se chamava Shuichi, se dirigiu até ele, com um enorme sorriso nos lábios.
Shuichi: O que acha de vermos TV mais tarde, irmão?
Kurama: Claro Shuichi, nós vamos sim.
Shuichi: Éhh!!
Shiori: Filho, vá lavar as mãos para comer tá?
Shuichi: Tá!
Ao dizer isso, o pequeno saiu do local, no mesmo instante que alguém entrou pela porta.
Akihiro: Cheguei.
Shiori: Ah, que bom que chegou. Vou pôr a mesa.
Shiori se retirou. Kurama olhou para Akihiro com um olhar meio questionador.
Kurama: Akihiro...
Akihiro: Que foi?
Kurama: Por que você demorou?
Akihiro: Hmp! É uma longa história.

***
            Enquanto isso no prédio abandonado, Hiei encontrava-se sentado sobre uma pilha de caixotes de madeira, com as pernas e os braços cruzados e uma expressão séria no rosto.
Hiei: (Ela está demorando.)

            FLASHBACK ON - HIEI
Daiane: Hiei... Acho que não estou pronta para isso. Isto está fora do meu padrão de idade... e da sua idade também. Desculpe...
            FLASHBACK OFF - HIEI

            Nesse exato instante, a jovem que estava nos pensamentos de Hiei, adentrou o prédio.
Daiane: Cheguei.
Hiei: É, deu para notar.
Ela o encarou com uma veia na testa pulsante.
Hiei: Por que demorou?
Daiane: Hmp! Não é da sua conta.
Hiei: Ainda está brava comigo?
Daiane: Não. Por quê?
Hiei: Porque você está dando com os dois pés em cima de mim.
Daiane: Ué! Não é assim que você faz? Pensei que estivesse acostumado com isso.
            Hiei ficou olhando ela passar diante dele, apenas movendo seus olhos, um pouco sério.
Hiei: Vai fazer o que agora?
Daiane: Vou ver se tenho dever de casa. Sabia que eu não sou igual ao Kuwabara e ao Yusuke? A probabilidade que nascer alguém igual a eles é de 0,05%!
Hiei sorriu.
Hiei: Nossa, olha só a CDF!
Daiane: Cala a boca.
Hiei: Ah, pouco antes de você chegar, eu encontrei isso nas suas coisas de Artes.
Daiane: Hã? O que é? – ela olha para a folha que Hiei tinha na mão, corando instantaneamente – Hãã?! Ah, isso?? E-e-e-esse de-desenho aí?!
Hiei: É. Como você explica isso?

***

Na casa de Kurama, mais exatamente depois do jantar, ele e seu primo Akihiro permaneciam sentados no sofá da sala de estar, sendo que o ruivo estava na poltrona.
Kurama: Ah, então você conheceu a Daiane?
Akihiro: É. Ela é muito simpática. Ela me disse que você é o melhor amigo dela, é verdade?
Kurama: É. Sabe, ela me considera o seu melhor amigo porque ela confia em mim mais do que ninguém.
Ao ouvir isso, Akihiro mira seus olhos para o horizonte, totalmente em transe.
Kurama: Ei, Akihiro, que brilho é esse no seu olhar?
Akihiro: Hã? – o rapaz sentiu seu rosto esquentar – Ah, não é nada!
O mais velho sorriu.
Kurama: Gostou dela, não é?
Akihiro: Claro que não Kurama! O que te faz pensar nisso?
Kurama: Ah, deixa eu pensar... O brilho em seus olhos e também esse vermelhidão suspeito em seu rosto,
            Akihiro arregalou os olhos com a indireta, fazendo seu rosto corar ainda mais do que já estava. Isso fez Kurama rir.
Kurama: Há, há, há! Você é muito tímido, sabia?
Akihiro: Ah! Cala a boca!
Kurama: Há, há, há, há...!

No prédio abandonado, Daiane ainda encarava aquele desenho, totalmente pasma e em choque.
Hiei: E aí? Vai me dizer?
            Daiane olhava para um desenho perfeito que ela havia feito de Hiei, sem a capa, no meio de uma floresta. Depois de muito pensar em uma boa resposta, a jovem enfim resolveu confessar.
Daiane: Ah, isso... isso foi... ah... eu fiz isso... eu fiz isso há alguns dias... quando você foi treinar! Pronto! Falei!
Hiei: Bom... só tenho uma coisa a dizer...
Daiane: Hã?
Hiei: ...você desenha super bem.
Daiane: O que? É sério?
Hiei: Aham. Não sabia sobre esse seu talento. E mais uma coisa...
Daiane: O que é?
Hiei: Agora eu sei por que toda vez que eu tiro a capa muito perto de você, você fica vermelha...
O rosto da garota corou levemente.
Daiane: Hã? Sabe? Por que é então?
Hiei deu um pequeno sorriso com o canto dos lábios.
Hiei: Hmp! Porque eu fico muito gostoso sem camisa.
Uma veia palpitou na cabeça da jovem ao mesmo tempo em que uma gota descia pela mesma.
Daiane: Ah, não quer ser folgado não né?

***

            Quase no mesmo instante, no mundo espiritual, Koenma acabava de voltar de uma pequena viagem de férias. Estava em sua forma de criança olhando para o enorme portão de entrada.
Koenma: Ai! Que saudade desse portão.
Koenma ergueu seu pequeno dedo e toca a campainha.
– Quem é?
Koenma: Sou eu. Eu voltei!
– Eu? Não conheço ninguém com esse nome.
Koenma respirou fundo, mas não conseguiu evitar que uma veia eclodisse em sua cabeça.
Koenma: SOU EU!!! KOENMA!! EU VOLTEI, SEU IDIOTA!!
            A porta finalmente se abre e Koenma vai até sua sala e quando entra...
Koenma: Hã? – ele vê de longe um ogro todo acomodado em sua poltrona – (George...!) SEU PASPALHO SAI DA MINHA MESA!!
O ogro azul olha para o pequeno, mas não ouvir absolutamente nada, já que estava com um walkman no ouvido.
George: Hã? O que houve Senhor Koenma?
Koenma: Hm? – ele nota o walkman – Grr!! – Koenma da um forte cascudo na cabeça do ogro – SEU IDIOTA!! TIRA ESSE WALKMAN DO OUVIDO!! ESSE NEGÓCIO ME IRRITA!!!!
George: Ah, me desculpe Senhor...
            Koenma senta em sua poltrona, se lembrando do que Daiane lhe disse alguns dias atrás.

            FLASH BACK ON - KOENMA
Daiane: Senhor Koenma, o Senhor Enma Dayou é super legal. Esse jeito bravo é só um modo de fazer todo o seu trabalho certo.
Koenma: Como você sabe?
Ela sorriu.
Daiane: Porque eu conheço ele.
Koenma: (Hã?!)
            FLASHBACK OFF - KOENMA

Koenma: Talvez ela tenha razão...
George: Quem Senhor Koenma?
Koenma: Não interessa seu retardado!!


CONTINUA. .

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